O Doce poder de um Bolo

ESCRITO POR: João Paulo Ritter

CLASSIFICAÇÃO: Livre

Sobre a mesa ao lado da fonte de água da Aldeia Perdida, Maria Inês serve um bolo junto com pratos e talheres de metal. Todos os guerreiros e também Iara se reúnem ao redor da jovem portuguesa. O cheiro delicioso do bolo rouba a atenção de todos, a aparência dá a entender que o seu sabor deve ser divino. Decorado com fios de ovos e nozes por cima do chantili branquinho.

— O que é esse doce? — perguntou Iara curiosa.

— Um bolo. — respondeu Maria Inês sorrindo, orgulhosa de si mesa.

— Um bolo? — perguntou Joaquim, o guerreiro vermelho.

— Sim. — respondeu a guerreira amarela. — Vou participar de um programa de culinária na televisão e irei fazer essa receita, mas antes quis trazer para vocês provarem.

— Ótimo! — disse Miguel, o guerreiro espiritual verde. — Vamos comer, eu adoro bolo.

— Que sabor é esse? — perguntou Katarina, a guerreira azul.

— Marta Rocha. — respondeu Maria Inês.

— Marta Rocha… Eu gosto, apesar de ser muito doce. — disse Rafael, o guerreiro cor de rosa.

— O que é isso, bolo? — perguntou o espírito indígena curiosa.

— É uma sobremesa, Iara. — explicou Maria Inês. — Claro que você não deve conhecer porque se tornou protetora da aldeia anos antes da chegada do meu povo aqui. Bolo é uma mesa bem fofinha com recheio doce dentro, vou cortar um pedaço para cada um. Tenho certeza de que você vai gostar.

Maria Inês corta as fatias de bolo e distribuí nos pratos, em seguida entrega cada um para os que estavam ali. Fica ansiosa esperando a resposta dos seus amigos.

— Hmmm… — começou o guerreiro vermelho após comer o primeiro pedaço da sua fatia de bolo. — Esse programa que você vai participar, é uma competição?

— Sim, por quê? — perguntei a guerreira amarela.

— Porque com certeza você vai vencer! — responde Joaquim rindo. — Isso tá muito bom.

— Sabe, normalmente eu não sou muito fã desse sabor, Maria, mas o seu está perfeito. — disse Katarina depois de comer a sua fatia inteira. — Eu quero até mais um pedaço.

— Pode deixar… — a portuguesa pega o prato da amiga com a finalidade de lhe servir mais um pedaço.

— Esse doce realmente é muito bom, parabéns pela sua culinária, Maria Inês. — disse Iara sorrindo também.

— Já sei com quem vou encomendar o próximo bolo do meu aniversário. — disse Miguel enquanto comia.

— Come de boca fechada, ó! — logo em seguida Rafael acertou um tapa na nuca do mais novo e depois levou seu olhar para a colega doceira. — Quando é esse programa que você vai participar?

— Na verdade é hoje a tarde, daqui a pouco vou para a emissora. É uma competição em que cada episódio tem um vencedor. É para um programa vespertino, no programa A Tarde é Nossa da OnTV. — explicou a ranger amarela.

— Entendi. Boa sorte. — disse o capoeirista.

Mais tarde nesse mesmo dia, Maria Inês chega na sede da emissora OnTV onde participará do programa vespertino em um quadro de competição entre profissionais da cozinha. Ela é recebida pelos seguranças na porta onde a reconhecem pelo crachá que já havia sido feito alguns dias atrás.

Juntos com os demais competidores, Maria Inês visita os estúdios da emissora. Ela fica encantada quando visita a gravação de uma novela chamada “Poeiras Estelares”. Maria Inês bateu palmas quando assistiu a cena de beijo do casal principal, mas parou quando o diretor pediu para ela ficar em silêncio.

A guerreira do espírito do jacaré colocou o material que trouxe de casa e que usaria para fazer sua receita, eram seus utensílios da sorte. Sorriu olhando para eles, então, sua atenção foi chamada porque o diretor do programa iria explicar como funcionária o quadro naquele tarde.

Joaquim e Rafael treinavam na aldeia perdida, ambos sem camisa e já suados pelo tempo em que estavam presos naquilo. Se encontravam apenas eles ali até a chegada de Miguel com o uniforme da sua escola, o mais novo olhou para os lados e em seguida se aproximou dos mais velhos, porém não muito perto para não levar um golpe acidentalmente.

— Onde está Katarina?

— Ela foi buscar uma televisão para a gente assistir a Maria daqui. — respondeu Joaquim se esquivando de um golpe de Rafael.

— Como vai ligar uma televisão aqui?

— Com um gerador portátil. — respondeu Rafael que segurou o chute do guerreiro vermelho que estava vindo em sua direção.

— Maneiro. — sorriu o líder e em seguida se recompôs. — Quer treinar, Miguel?

— Não, não tenho certeza… — disse o Verde. — Vocês não me passam muito autocontrole quando estão treinando, prefiro treinar com as meninas porque elas sabem não passar dos limtes.

— Você quem sabe. — disse o Rosa rindo.

Katarina chegou carregando uma mini televisão, porém de um tamanho médio para uma minitelevisão, o gerador em outra.

— Me ajudem aqui. — pediu a Azul. — Alguém coloca a televisão em cima da mesa para mim…

Joaquim o fez, colocou a minitelevisão em cima da mesa. Então, Katarina arrumou tudo para eles poderem assistir a amiga durante sua aparição na TV.

— Mas o sinal vai pegar aqui? — perguntou Miguel com um tom de descrença na voz. — A gente não tá, tipo, num lugar escondido da realidade? — só foi o adolescente terminar de falar que a televisão ligou com um perfeito sinal. — Ah, olha só parece que os sinais dos satélites chegam aqui.

— Para de ser… Para de ser adolescente, Miguel, não precisamos saber como a televisão recebe sinal aqui, só precisamos ver a nossa amiga no seu momento especial.

Miguel dá de ombros.

— A gente vai ter que aguentar essa velha contar quantas fofocas antes da competição? — perguntou o guerreiro vermelho de braços cruzados.

— Não faço ideia, mas logo ela vai falar o resumo da novela. Quero saber se o mocinho vai apanhar para a vilã de novo… — disse Katarina sentado no chão em posição de índio.

Do topo de um prédio comercial, no centro do Rio de Janeiro, Solaris observa a movimentação da cidade, na verdade ele está fazendo mais do que isso, procura o seu monstro que vai destruir com os guerreiros espirituais e captar toda energia negativa daquele mundo. Energia qual será usada para dar mais força a Abaçay, dando início ao seu novo reinado em Pindorama. Dessa vez um reinado eterno.

— Eu não preciso daqueles monstros imprestáveis do acervo da bruxa. — dizia Solaris para si mesmo em voz alta. — Eu tenho minha magia poderosa, mais poderosa do que tudo que esse novo mundo já viu! Com a minha magia ancestral dos povos do norte, irei dar vida a um monstro criado por mim mesmo!

O bastão do guerreiro do sol começa a brilhar e ao mesmo tempo ele o gira, enquanto profetiza as seguintes palavras:

— Poderosos e antigos espíritos do norte, encontrem o monstro que hoje seria perfeito para deter os Guerreiros Espirituais!

Quando ele bate seu bastão no chão do topo do prédio, uma onda de energia se espalha pela a cidade. Sua magia iria encontrar o monstro que, nesse dia, seria perfeito para enfrentar os Tuhpangers.

Iara entra bem no momento em que a competição começaria. Maria Inês estava sendo apresentada no momento que a indígena se aproximava.

— Essa deve ser a competição. — comentou Iara parada logo atrás dos seus rangers.

— Sim, começou agorinha mesmo… — disse Miguel animado.

Todos ficam em silêncio prestando atenção no programa. O foco vai para um cara que começou a explicar como ele preparou o bolo dele, todos veem na tela o bolo feito por ele, decorado com chocolate preto e branco, alguns morangos. A câmera fica mostrando esse bolo enquanto o seu autor vai falando.

De repente, uma onde de energia passa pela cena. Deixando os guerreiros espirituais intrigados.

— Vocês viram aquilo? — perguntou Katarina surpresa e confusa.

— Alguma coisa me diz que não é trabalho da edição… — comentou Joaquim.

— Aquilo foi magia. — disse Iara olhando para a tela. — Por isso apenas nós vimos, aquilo foi magia…

Todos ficam prestando atenção na tela. Da mesma forma que repentina que a energia passou, o bolo virou um monstro na frente de todos. Ganhou mais massa, membros, uma cabeça e olhos aterrorizantes.

— É um monstro! — disse o guerreiro verde ficando em pé.

— Guerreiros, se preparem! Isso é obra dos soldados de Abaçay. — disse o espírito indígena em um tom sério.

— Vamos para lá agora mesmo! — Disse Joaquim que em seguida saiu correndo acompanhados dos demais protetores de Pindorama.

No estúdio, enquanto as pessoas não estavam mais prestando atenção nela e nos outros competidores e as câmeras todas focadas no monstro de bolo, Maria Inês aproveitou para sair de fininho e rapidamente retornou já transformando com seu uniforme amarelo.

A guerreira amarela chegou acertando seu bastão jacaré no monstro de bolo. Fica em pé de frente para ele, gira o mesmo bastão e no final fica em posição de ataque.

— Uma guerreira espiritual! Isso já vai começar muito bem! — disse o monstro batendo contra o seu peito.

Os outros quatro guerreiros chegam em seguida.

— Agora somos cinco guerreiros espirituais! — disse o Vermelho ao lado da Amarela.

— Cinco? — perguntou o monstro contando em silêncio. — Isso é demais, tenho que coletar energias para o mestre Abaçay, vejo vocês mais tarde Tuhpangers! — ele solta sementes para o alto que, antes de caírem no chão se transformam em Soldados. Sem demorar o monstro saiu correndo para longe.

— Eu e a Amarela vamos cuidar do monstro de bolo, vocês ficam com os soldados. — disse o líder para os demais.

— Pode deixar com a gente. — falou o Rosa.

— Vai lá chefia. — o Verde fez sinal de sentido.

— Acaba com aquele pedaço de chocolate, mas se ele voltar a ser um bolo perfeito guarda um pedaço pra mim. — disse a Azul em um tom de brincadeira.

— Vamos, Vermelho. — em seguida a guerreira do jacaré saiu na mesma direção o oponente fugiu, o Vermelho a seguiu.

— Vamos acabar com esses peões. — disse Katarina pegando o seu arco do boto.

Os soldados partiram para cima e os guerreiros espirituais fizeram o mesmo, Rafael como sempre se utilizou dos seus golpes de capoeira, acertando chutes altos e espaçados para atingir aqueles com quem lutava. Acertando rasteira e chutes na região do peitoral.

Miguel havia aprendido alguns golpes corpo-a-corpo novos, diferentes daqueles que ele usava no judo. Escolheu começar a batalhar usando socos e chutes, em algum momento teve um dos chutes parados quando um Soldado segurou sua perna e outro o segurou pelas costas.

— Que droga! — disse Miguel fazendo força para se livrar, mas com dificuldade ele conseguiu e girou no ar antes de cair em posição de super-herói. — Vamos voltar à luta!

A lança do lobo guará se transportou para as mãos do guerreiro verde, então, a parte com lâmina usou para acertar os seus oponentes em cheio. Em alguns momentos atravessando um deles ao meio.

Katarina acertou vários chutes em seus oponentes, logo segurou um deles e jogou para cima de outro. Com seu arco, ela acerta flechas de energia nos que estavam mais longe, os destruindo de primeira. A guerreira azul pula e acerta um chute no Soldado que estava a sua frente, com o impacto ela gira no ar terminando isso acertando mais um golpe em outro oponente.

Os quatro seguem batalhando para derrotar aquele pequeno exército.

Fora do estúdio, em uma praça perto dali o monstro de bolo acertava os civis com sua magia. Funciona da seguinte forma: ele lança sua magia nas pessoas, essa mágica os deixa com dor de dente como se tivessem comido doce em um excesso exagerado até para o sentido da palavra, essa dor insuportável causa a energia negativa que é levada até Abaçay, o fortalecendo.

— Vamos acabar com ele antes que ele deixe o Rio de Janeiro todo com dor de dente. — disse Joaquim.

— Se ele chegar no Leblon pode dar problemas reais para uma penca de Helenas. — disse Maria Inês. — Eu pegou ele na frente, você vem por trás.

O guerreiro vermelho concordou com a cabeça.

Em um pulo, com um giro no ar para não perder o costume, a guerreira amarela caiu em posição de super-herói na frente do monstro de bolo, logo ficou em posição de ataque com o seu bastão em mãos.

— É hora de transformar você em bolo batido, ô monstrego. — disse Maria Inês parada.

— É isso que vamos ver, menina jacaré. — o monstro sacou sua arma, uma espécie de fuê que parecia ser feito de chocolate.

Porém, antes que pudessem atacar a garota, o monstro de bolo levou um ataque pelas suas costas. Obra do guerreiro vermelho e de sua espada. Rapidamente Joaquim ficou ao lado de Maria Inês.

— Belo ataque, amigão. — disse a guerreira do jacaré em um tom de voz animado.

— Vocês não vão me deter…

O monstro correu na direção dos nossos super-heróis, mas eles não estavam dispostos a derem folga para o inimigo. Os dois desviaram do ataque de uma bela forma, quase como uma dança. Com o seu bastão a guerreira amarela acerta a ponta, com a cabeça de um jacaré, no corpo do monstro feito de bolo de chocolate. Em seguida Joaquim acertou um golpe com sua espada.

— Vocês me pagam, guerreiros espirituais! — praguejou o monstro. Sem demorar muito ele acertou um golpe com sua arma no formato de fuê contra os rangers, jogando os dois para não muito longe. — Furacão de doce! — a arma de fuê começa a girar, lançando uma forte ventania na cor de rosa contra os guerreiros espirituais.

— Que cheiro de algodão doce… — sussurrou o líder.

Katarina e o guerreiro vermelho ficaram em pé novamente. Antes do monstro fazer outro ataque, disparos a laser o atingem em cheio, são os outros guerreiros espirituais que acabaram de chegar prontos para batalhar.

— Bem na hora, galera! — disse Joaquim. — Vamos unir nossas armas e acabar com esse monstro.

— É pra já, vamos pegar nossas pistolas a laser! Vamos fazer uma nova formação. — disse Rafael com a sua arma em mãos.

Rapidamente os guerreiros espirituais unem suas pistolas a laser, formando assim uma arma mais grande e mais poderosa, sendo segurada por todos os heróis.

— Carregar… — disse o guerreiro vermelho apertando um botão ao lado da arma maior. — Carregar… Vamos atingir em cheio!

O disparo a laser carregou, até o momento em que o disparou soltou da arma e atingiu o monstro de bolo em cheio, no final, vários pedaços de bolos explodiram junto com fim daquele oponente.

— Ainda não acabou, guerreiros. — disse Solaris surgindo na frente dos nossos heróis, saindo de um portal. — É hora de enfrentar a versão gigantesca do meu monstro… — Solaris acerta o seu bastão magico nos restos do monstro de bolo e em pouco tempo, questão de alguns segundos, o mesmo surge em sua versão maior do que qualquer prédio ou montanha do Rio de Janeiro.

— Vamos lá! — disse o guerreiro da onça-pintada apontando para cima, os demais fazem o mesmo. — Animais protetores de Pindorama, desçam!

Um portal multicolorido se abre no céu do Brasil, os espíritos protetores dessa terra vasta descem juntos e quando chegam ao solo se transformam em robôs de batalha. Cada um entra em seu respectivo animal.

A Onça-pintada pula para cima do monstro, cravando suas garras nele e o mordendo, mas o mesmo acerta um tapa no robô o jogando para longe. A Harpia tenta atacar também, lançando pequenos disparos das suas asas, mas o corpo do monstro absorve os ataques.

— O que vamos fazer? — perguntou Rafael de dentro do seu robô de batalha. — Ele está absorvendo os ataques.

Na Aldeia Perdida, Iara enxerga alguma coisa através da sua fonte mágica. É um aviso sobre os seus guerreiros espirituais, alguma coisa boa porque ela sorri de orelha a orelha.

— Guerreiros, protetores de Pindorama, chegou a hora de unirem seus robôs de batalha e formarem a união dos cinco.

— Ouviram isso? — perguntou Joaquim aos demais.

— Sim, vamos nos unir! — respondeu Katarina animada.

— Manda a ver, chefe. — disse Miguel do seu Lobo Guará.

Uma luz energética surge dos robôs de batalha, eles sobem ao ar e em seguida vão se transformando em peças, as mesmas peças que vão acabar se tornando a formação de uma perfeita máquina de batalha.

O Boto e a Harpia se tornam as mãos. O Jacaré e o Lobo Guará se tornam as pernas. A Onça pintada se torna o torço da máquina de batalha, o rabo do Jacaré agora é uma espada e as asas da Harpia se tornou um escudo.

Os guerreiros espirituais estão em uma espécie de sala de controles.

— Isso é muito maneiro, cara! — disse Miguel analisando tudo. — Me sinto realmente em Power Rangers agora!

— Vamos lembrar que isso é vida real, garotão. — disse Rafael.

Segurando a espada feita com o rabo do Jacaré, a máquina de batalha acerta um golpe em cheio contra o monstro, fazendo faíscas deixaram o seu corpo. O monstro tenta contra atacar, entretanto, a máquina de batalha usa o escudo rosa para realizar mais um ataque, seguido de outro com a espada.

— Vamos finalizar. — disse o líder.

— ATAQUE FINAL! — todos falam ao mesmo tempo. — PODER DOS CINCO PROTETORES DE PINDORAMA, GOLPE FINAL!

A espada fica energizada, com todas as cores dos guerreiros, o robô combinado dá um salto para trás ficando no ar e nesse momento aponta a espada para o seu inimigo. Uma intensa luz acerta o monstro de bolo em cheio, fazendo o mesmo explodir em diversas faíscas.

Mas tarde, depois dessa batalha, os guerreiros se reuniram na Aldeia Perdida como Iara havia pedido por comunicação mental.

— A competição vai voltar amanhã. — disse Maria Inês de braços cruzados. — Outra coisa legal que acontece é que, a gente apareceu na televisão.

— Querem gravar uma série sobre a gente agora. — disse Katarina rindo.

— Que bom que todos estão aqui. — disse Iara se aproximando, expressão plena e serena como ela sempre tem.

— O assunto parece bem importante. — disse Joaquim. — Você parecia bem séria quando falou com a gente… Pela nossa mente.

— O assunto é sério, mas não precisam se preocupar. Hoje vocês conseguiram unir seus robôs, seus mechas. Isso quer dizer que a missão de vocês está ficando mais difícil e os espíritos estão cientes.

— Abaçay deve ter coletado bastante energia negativa daquelas dores de dentes. Que bom que acabou tudo bem. — disse Miguel.

— Logo vamos precisar de uma ajuda excepcional. Existe um sexto guerreiro cujo seu espírito protetor não despertou, logo vamos precisar encontrá-lo.

— Eu lembro de você citar seis guerreiros quando nós fomos escolhidos. — disse Rafael.

— Sim, quando tiver a certeza do local onde o sexto guerreiro estiver, irei avisá-los. Porém, apenas dois guerreiros vão poder ir nessa missão. Não me perguntem quais serão, pois ainda não decidi. Preciso que treinem mais para quando esse dia chegar.

— Faremos isso, não é mesmo pessoal? — perguntou o guerreiro vermelho olhando para os seus colegas de equipe. Todos apenas concordam afirmando com a cabeça.

つづく。。

CONTINUA…

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