maio 2023

A Intrusa | Capítulo VIII

Provada a intriga do Feliciano, recomeçaram as visitas de Glória às Laranjeiras. A baronesa exigira segredo do que se passara, desejosa de que Argemiro conservasse em casa o criado, que já o fora da filha. De resto, ela estava intimamente convencida de que o negro não mentira, mas se enganara. Convinha-lhe tê-lo de guarda naquele lar em ruínas, como se à sua voz de alarme ela pudesse correr e ainda salvar alguma coisa!A verdade, que percebia sem a confessar, é que a neta lucrava muito na convivência de Alice.Ela perdia aos poucos aqueles modos agressivos de criança malcriada, começava a interessar-se pela vida e a abrir os livros com mais freqüência. E já não lhe bastavam as visitas curtas, do sábado para o domingo; desejava estendê-las agora até as segundas-feiras, cujas manhãs aproveitaria em passeios com a governanta do pai.A baronesa protestou indignada:– Mais essa! andar uma menina de boa família colada às saias encardidas de uma mulher suspeita, por essas ruas da cidade! Não faltava mais nada…Padre Assunção interveio:– Consinta na primeira experiência. D. Alice parece-me severa e digna de toda a confiança. Confesso-lhe que sinto uma certa curiosidade pela direção que ela vai dando aos gostos da nossa Maria… Prometo velar pela sua neta.– Ah! Padre Assunção, a República estragou a nossa terra! Agora qualquer criatura parece digna de toda a confiança… Quem nos dirá quais as intenções daquela criatura? Por mim tenho medo, apesar da sua vigilância…Glória zangou-se e fugia, aos repelões, dos braços da avó. Não haveria remédio senão ceder à vontade da criança, e a baronesa cedeu, molestada, enfraquecida.Na primeira segunda-feira o padre Assunção recebeu muito cedo uma cartinha da baronesa: “Glória está nas Laranjeiras; é hoje o dia determinado para o seu passeio. Confio-a à suaguarda; olhe por ela. – Luiza”.Assunção telegrafou a Alice. Esperá-la-ia no largo do Machado, às três horas.Logo que Maria deparou com o seu grande amigo sentado sozinho em frente à estátua, correu alegremente para ele e, afogueada, risonha, abraçou-o com força. Ele mal teve tempo de interrogá-la e já ela, revelando uma piedade até então oculta no mais fundo do seu peito, lhe contou o que vira, toda entusiasmada. Vinha do Instituto dos Surdos-Mudos.– Ah, padre Assunção, eu não sabia que havia gente assim, fechada dentro de si mesma, como me explicou d. Alice. Que desgraçados seriam se não houvesse aquela casa tão boa, onde eles conseguem aprender tudo, como os homens perfeitos! Como a gente tem vontade de ser boa, quando vê coisas dessas!E, trêmula, loquaz, desatou a descrever as aulas, as oficinas, os dormitórios do estabelecimento, e os grupos de alunos, risonhos, limpos, sossegados…Padre Assunção voltou-se para Alice, que, sentada a seu lado, riscava a areia do jardim com a ponteira do guarda-sol.– A senhora já foi preceptora?– Nunca…– Não podias ter empregado melhor o teu dia, minha Glória; agradece a d. Alice ter-te feito conhecer infelizes, cuja existência, como disseste, desconhecias… e que te despertaram tão bons sentimentos… Agora, vamo-nos embora, que a tua avó deve estar impaciente!Maria beijou Alice e ainda, depois, voltou-se da rua para lhe dizer adeus com a mão. Que diferença entre esta despedida e o seu primeiro encontro…Padre Assunção ia calado, meditativo. Que espécie singular de mulher era aquela, que, com tão alto senso de moral, se sujeitava ao papel de governanta da casa de um viúvo só? Humilhada em sua posição, maltratada por aquela menina orgulhosa, ela ia chamando habilidosamente a sua simpatia para os pobres e os infelizes. Seria por despeito ou por outro motivo mais maternal e em que a sua personalidade ofendida não tomasse parte? Fosse qual fosse a razão, a verdade é que aquela simples visita a um instituto do seu bairro valera por todos os sermões com que ele procurara abrandar o coração altivo de Glória. O tato sutil daquela mulher começava a encantá-lo; mas vinha-lhe medo de sugerir ao amigo essa impressão. Argemiro estava com o coração repousado, fácil lhe seria o apaixonar-se e o padre não se esqueceria, cem anos que vivesse, das últimas palavras trocadas por ele e a mulher moribunda:– Jura que te não tornarás a casar!– Juro.– Jura por Deus!– Juro pelo teu amor, juro por Deus!Fragilidade do coração humano, por que hás de ser agrilhoada por palavras de ferro que se não podem partir?!Toda a cena da morte de Maria se reproduzia na memória do padre, ali chamado para a última bênção. O som da voz dela ficara-lhe para sempre no ouvido, como nos olhos a sua imagem pálida… E não fora ele só a testemunha daquela terrível promessa: a mãe e o pai da moribunda ouviram com ele a voz de Argemiro, no inquebrantável juramento!As asas do tempo têm forte envergadura; não cansam de voar, mas levam às vezes consigo penas que se não mudam, embora fiquem disfarçadas entre outras que vão nascendo…Assunção sofria por não encontrar remédio para os males futuros, que via próximos. O seu papel estava feito por si, tinha de aceitá-lo, fazendo, como religioso, cumprir-se um juramento dito em nome de Deus. Mas o amigo? mas o homem? mas aquela pobre mulher sozinha? Deveria consentir que a guerreassem como a uma inimiga?Ele não era cego nem era surdo. A obra de Alice era de paz e de benefício. Fora ela que modificara as impetuosidades daquela criança, cuja vontade onipotente dobrava tudo e todos a seu bel-prazer.Seria isso um cálculo, uma impostura? Especularia ela, servindo-se da filha para entrar no domínio do pai? Afinal, que se sabia dela? Que pertencia a uma boa família descaída da fortuna e que passava por uma moça honesta…Em boas famílias quantos maus germes existem e quantas mulheres honestas maquinam tramas infernais! O confessionário ensinara-lhe que o bem e o mal nascem da mesma fonte sempre inconstante e fértil…A família… Seria certo o que a baronesa lhe insinuara? Dissera que uma récua de famintos ia tirar aos criados de Argemiro os pedaços que lhes competiam… A que horas? Como? Deveria também indagar disso?! Por que não, se esse era

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Michel e Paula, essa amizade volta?

No começo da temporada a amizade de Paula e Michel sofreu um grande golpe, mas será que eles podem voltar a ser amigos novamente? Nos primeiros episódios o rapaz estava completamente obcecado com a ideia de viver em um ano tudo o que não conseguiu durante a pandemia e isso fez com que ele ficasse mais irresponsável do que já era. A amizade se abalou logo após Michel deixar Paula sozinha em uma festa para sair com dois rapazes, acontece que foi nessa festa que a personagem foi abusada por Adam. No episódio intitulado de “#TESTE”, Michel vai ficar na corda bamba ao desconfiar que adquiriu algum tipo de infecção sexualmente transmissível. O rapaz vai tentar pedir ajuda de sua amiga, mas Paula vai dar um chega para lá nele e é aí que Tatiana vai tentar fazer com que a garota mude de ideia sobre o que aconteceu. MIRELA E CAÍQUE: Enquanto a trama entre Caíque e Mirela continua por parte da garota, JP começa a fazer amizade com Amélia que percebe que está acontecendo um drama entre e ele os dois amigos. O que será que pode nascer dessa nova amizade? RODRIGO E NÁDIA: E Rodrigo vai receber uma visita da sua irmã, Augusta (personagem de Caminho Único da primeira à segunda temporada). Junto com ela uma novidade que vai deixar o rapaz pensativo sobre seu novo relacionamento. O próximo episódio de “Caminho Único” vai ao ar dia 17/05 a partir das 20h

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Anjo Noturno | Capítulo 10

O sol brilhava forte lá fora, uma coisa nada comum para aquela época do ano.O corpo do adolescente ainda se encontrava dolorido por causa da batalha ocorrida na noite anterior. Após acordar tomou um banho com água morninha e depois se vestiu uma roupa confortável, adequada para o clima daquele dia. Quando chegou a sala de estar, encontrou sua mãe assistindo o telejornal matinal local.Segundo o sonho com seu pai, ele deveria conversar com sua mãe sobre a questão do dinheiro, entretanto os seus pensamentos mudaram depois da ideia de Leandro e o que gostaria de contar para sua mãe não era mais sobre sua vontade de ajudar em casa e a vergonha de não poder. Ficou alguns minutos encarando a sua mãe de longe, só tinha uma coisa da qual queria contar para ela e não esconder mais essa parte da sua vida, não achava certo de se fazer, mas como ela aceitaria essa notícia?— Mãe. — disse Miguel se aproximando.— Sim? — perguntou a mulher sorrindo.— Eu quero… Eu preciso conversar com a senhora sobre uma coisa.A mulher sorriu em resposta.A televisão foi desligada para que a conversa seguisse sem interrupções.As mãos de Miguel começaram a tremer, nitidamente se encontrava nervoso, suor começava a escorrer pela sua testa, a mãe o observava sem dizer nada, porém sabia do que se tratava aquela conversa e esperava por aquele dia desde quando descobriu a verdade sobre seu filho. Ela também não conseguia ver seu menino nervoso daquela maneira, ela aceitava e o amava, queria que ele soubesse disso. Iria amá-lo não importa o seu jeito.— Tudo bem Miguel, eu já sei. — a mais velha sorriu, um sorriso maternal que pegou o coração do adolescente desprevenido.— A senhora já sabe? — o rapaz perguntou.Ela afirmou com sua cabeça.— Desconfiei quando você estava entrando na adolescência, confesso que no início tive dificuldade em aceitar e acreditar, mas com o passar do tempo percebi que você não deixou e não deixaria de ser o meu guri, o meu filho. — lágrimas começaram a cair do seu olho esquerdo, ainda sorrindo ela limpou as pequenas gotas de água. — Miguel, eu não me importo se você é gay ou qualquer outra coisa, quero que saiba que sempre vou te amar porque você é meu filho querido e só quero que seja feliz. Você é assim e não posso mudar.— Mãe. — sussurrou o jovem herói, naquele momento um estranho calor preencheu todo seu peito, não conseguiu conter sua emoção e se deixou levar pelo momento. A abraçou com força deixando com que suas lágrimas escorressem pelo seu rosto. — Então você contou? — Daniela perguntou animada. — Ah que alívio, estava na hora de você sair do armário para sua mãe não é verdade? — fez a última pergunta direcionada a Leandro.— Eu concordo. — o nipo-brasileiro respondeu.— Na verdade eu queria contar para ela sobre o Anjo Noturno, mas de alguma forma ela sabia que sou gay e achou que o assunto se tratava disso. — revelou Miguel envergonhado. — Eu sempre achei que não dava muito na cara sobre isso, sabe?Daniela e Leandro trocaram olhares suspeitos.— Bem, você teve uma festa de aniversário com o tema de Britney Spears. — comentou a garota negra.— Você assiste RuPaul’s Drag Race na sala da sua casa. — Leandro disse.O super-herói adolescente suspira derrotado, se recostou na cadeira da cantina escolar.— Pelo menos não contou sobre sua identidade secreta, isso seria a coisa mais idiota que você faria em toda sua vida, seu idiota! — Daniela falou tentando regular seu tom de voz para que toda a escola não ouvisse.Um garoto, que ninguém nunca tinha visto na escola, entrou na cantina.Todos os olhares se dirigiram para o moreno de olhos escuros. A sua presença emanava uma energia mística que ninguém conseguia decifrar, havia algo nele que rapidamente atraiu a atenção de Miguel, como de todos os outros, mas não se tratava de algo relacionado ao cristal roxo de outro planeta.Quando seus olhares se encontraram, Miguel sentiu um raio de energia ligando um ao outro, no final o rapaz misterioso sorriu.— Cara, imagina como essa esquisitice seria legal se tivesse acontecido em uma daquelas animações japonesas sobre romance entre dois garotos. — comentou Daniela.— BL? — Perguntou Leandro. — Por que deu a descrição e não o nome?— Às vezes algumas pessoas podem não reconhecer apenas pelo nome. — respondeu a adolescente negra.— Que pessoas? — Leandro perguntou quase incrédulo com aquele argumentou. — Só nós três estamos conversando aqui!Então, o rapaz deu de ombros, sem compreender por completo o que a amiga quis dizer.Por sua vez, Miguel ficou intrigado com aquela figura nova no colégio. Qual seria seu nome? Estaria na mesma classe que a sua? Queria muito descobrir. NO PRÓXIMO VOLUME… Enquanto o Anjo Noturno fazia seu trabalho em Porto Alegre, uma trama se desenrolava na mesma cidade, mas com outros personagens.Em um hotel simples no centro de Porto Alegre, uma construção com as paredes pinchadas e parte do reboco com falhas, tanto na fachada do prédio quanto dentro dos quartos.Principalmente no quarto em que vemos um jovem, vestindo apenas uma grossa toalha branca amarrada em sua cintura, saindo do banheiro velho.Se trata de um rapaz com seus 18 anos de idade, sua pele preta em um tom puxado para um tom levemente mais claro, cabelos cacheados e profundos apaixonantes olhos castanhos. Esse é Maurício.Com passos curtos, Maurício se aproximou da janela do seu quarto que ficava no terceiro andar e a partir da moldura de madeira observou a rua movimentada. O vai e vem dos veículos, alguns ônibus, motocicletas, bicicletas e pedestres, também dos cachorros que vivam pelas ruas.Repentinamente seu celular emitiu o toque de sempre, alertando se tratar de uma ligação. Já sentado na cama, Maurício atendeu a chamada e em seguida escutou a voz feminina calma e centrada.— Como vai a sua missão, Maurício? — perguntou a voz do outro lado, um misto de preocupação e ansiedade para ouvir

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Anjo Noturno | Capítulo 09

Daniela jogou o mapa de um dos bairros nobres da grande Porto Alegre sobre uma mesa enferrujada de metal, se encontrava no galpão com Miguel e Leandro, mais um plano para pegarem Combustor estava sendo traçado. — Faltam mais dois médicos alvos do nosso cara, dos que trabalham no hospital em que sua esposa morreu, como Miguel explicou ser o seu motivo para essa vingança peculiar. — Disse Daniela fazendo um risco sobre o mapa com um canetão vermelho. — O que está fazendo? — Perguntou Leandro confuso. — Eu vi isso em alguma série aí e achei legal, mas enfim, esses dois últimos médicos vivem na mesma rua. Então, com certeza, dessa vez não haverá troca de lugares. — Olha para Miguel. — Toda a noite você vai ter que ficar patrulhando essa área, tudo bem? — Sim, eu posso fazer isso. — Tentou sorrir. — Ótimo. — Sorriu a jovem e logo levou sua atenção até o amigo que não tinha superpoderes. — E você, Leandro, espero que consiga gravar um vídeo tão ótimo que faça com que essa merda seja monetizada logo, entendeu? — Isso leva tempo, mas eu entendi. — Leandro sorriu irônico. Daniela sorriu, parecia muito animada com a situação. Se sentia uma administradora muito fodona, poderia conquistar o mundo com a energia que estava se tornando quase palpável. — Acho que dessa vez vamos pegar o nosso vilão. — Disse a garota sorrindo de orelha a orelha. Por volta da meia-noite Miguel já se encontrava no bairro onde aconteceria o último ataque de Combustor, já preparado com seu uniforme e pronto para, desta vez, acabar com os atos do vilão. Daniela e Leandro estavam em seus respectivos quartos monitorando o amigo com a ajuda de um software que o jovem asiático havia comprado recentemente para essas ocasiões, os benefícios de se ter dinheiro a disposição. — Vocês tem certeza desta vez, não é mesmo? — Perguntou Miguel flutuando de um lado para o outro sobre o teto de um antigo casarão da rua. — Não me mandaram para o local errado de novo? Daniela bufou do outro lado. — Tu ‘tá no bairro certo, Miguel, agora para de falar e fica de olha para quando o nosso vilão aparecer! — Disse a garota negra ficando sem paciência. — Combustor. — Leandro sussurrou do outro lado. Miguel sentiu a energia de Combustor se aproximando lentamente daquela quadra, ficou em silêncio rapidamente e levantou voo, procurando por seu alvo. Conseguiu ver a sua figura se espreitando pela rua iluminada, não tinha ninguém além dele naquele horário, mesmo assim Miguel não conseguia parar de se perguntar como em outras ocasiões não suspeitaram ao se depararem com uma cena daquelas. — Vou para de falar agora, o show vai começar. — Sussurrou o super-herói para seus amigos. Espreitava pelo céu de uma distância segura, pois não queria ser visto pelo seu alvo. Combustor caminhou até uma casa de dois andares no final da rua, suas mãos começaram a emitir as suas chamas, um ataque estava sendo elaborado. O homem levantou seu punho direito, o abriu e então uma esfera de fogo surgiu em sua palma, sem faze nenhum tipo de som ele a jogou em direção a casa. Rapidamente o Anjo Noturno surgiu em frente a vidraça que seria estilhaçada para o fogo entrar, criou uma barreira com sua energia, ao entrar em contato com esse escudo a esfera em chamas explodiu fazendo com que o nosso herói fosse jogado contra a residência. — Você de novo. — Sussurrou o vilão. — Eu mandei não se meter em problemas de gente grande, seu moleque! Com dificuldade Anjo Noturno se levantou e correu na direção de Combustor que também se aproximava, energizou sua mão com a sua energia roxa enquanto o outro fez o mesmo com suas chamas, seus punhos estavam próximos de acertarem seus objetivos. Um horrível barulho estava vindo do lado de fora, parecia como uma briga, os sons estavam perto demais da casa. A pequena criança loira levantou da sua cama de princesa e correu para a janela do seu quarto. Seus olhos castanhos ficaram arregalados com o que ela viu. Um anjo lutava com um homem que jogava fogo pelas suas mãos. Saiu gritando do seu quarto, correndo para o dos seus pais e dizia: — Mãe, pai! Um anjo está lutando com o diabo lá fora! Os três acabaram se encontrando no corredor, os pais pareciam a par da situação e assustados. — Tem um anjo e um homem de fogo lá fora. — Disse a pequena mais uma vez. — Eu sei filha, eu sei. — O pai disse. — A gente tem que sair daqui. — É aquele homem horrível do noticiário, não é? — A mãe perguntou ao seu marido. — Sim, ele atacou quase todos os médicos do hospital onde trabalho, deve ser um tipo de serial killer, não sei. — Eu estou com medo. — A criança sussurrou após escutar o diálogo dos adultos. — Mas aquele anjo está aqui para nos salvar, não é? Os dois mais velhos trocaram olhares, não tinham se certeza se a figura desconhecida estava ali para ajudar ou não era mais do que um cumplice do incendiário e começaram a brigar no meio do caminho. Quando seus punhos fechados se tocaram, uma explosão de energia jogou herói e vilão para longe um do outro, Anjo Noturno acabou invadindo a casa quando seu corpo quebrou a parede. Combustor derrubou o muro da casa da frente com o impacto do seu corpo. Com dificuldade, o super-herói levantou do chão, retirando o pó da sua roupa, viu que tinha alguns rasgos pelo tecido roxo. Pelo menos não rasgou naquele lugar, pensou enquanto levantava, percebeu que a família da casa o observava com medo. — Tudo bem, eu não vou ferir vocês. Estou aqui para ajudar, precisam fugir antes que ele se aproxima demais. — Dizia o anjo enquanto levantava. O homem pegou a criança no

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